terça-feira, 13 de maio de 2008

O Escafandro e a Borboleta


Olá, hoje é dia de mais uma crónica sobre cinema, desta vez o filme escolhido não é um grande êxito de bilheteiras, nem um grande filme da indústria americana, mas sim um filme francês, realizado por Julian Schnabel, vencedor de melhor realizador em Cannes 2007, com este mesmo filme.

Não é hábito meu gostar muito de filmes franceses, até porque é uma língua que não me agrada muito, no entanto, juntando aos Anjos do Apocalipse e a O Fabuloso Destino de Amélie, Le Scaphandre et le Papillon é um bom filme francês e é para mim, na minha humilde opinião um dos filmes mais espantosos e originais feitos até hoje. Este filme trata da história de um Jornalista redactor-chefe de uma famosa revista cosmopolitana francesa, Jean-Dominique Bauby, interpretado por Mathieu Amalric, que numa viagem de carro com o seu filho sofre um AVC e apesar de mentalmente lúcido, fica totalmente paralisado, excepto de um olho, o chamado sindrome “Loked in”. Através da ajuda de uma ortofonista e de uma voluntária, este consegue escrever um livro usando como meio de interagir com o mundo exterior um piscar de olhos.

Este filme é fascinante não só porque é baseado numa história verdadeira, mas também pelo facto de a maior parte do filme ser observada do ponto de vista do jornalista, tendo assim o espectador a sensação do que é estar preso dentro do seu próprio corpo.

É um filme que deve ser visto, uma lição de vida de como mesmo nas piores situações podemos sempre arranjar forma de fazermos algo, de sermos úteis, de passarmos a nossa mensagem para o mundo.

Tal como fiz para o Iron Man, classifico este filme com 9 em 10.

“O realizador Julian Schnabel e o argumentista Ronald Harwood conseguiram um pequeno milagre com esta adaptação ao grande ecrã da autobiografia de Jean-Dominique Bauby.” – Hollywood Reporter

“Fascinante e ambicioso pela forma como recria a experiência da paralisia no grande ecrã (…)” – Variety .


Abraços e Beijinhos

Até à próxima

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