México!

Boas, por esta altura estou a comer um almoço confeccionado por mim e não sei porque senti a tristeza e a saudade de um certo lugar chamado México, não é que a minha comida seja má, mas o simples facto de me dar trabalho ainda torna a vidinha que eu tive no México mais espectacular. Por outro lado já passaram 11 dias desde que cheguei e ainda nem um comentário fiz acerca da viagem. Ora cá vai disto.

Ao contrário de muitos dos meus colegas, a minha viagem para o México começou na madrugada do dia 21 de Abril de 2008, com uma peculiar viagem de seat leon para Madrid, com um peculiar condutor, o Sr. MALHÃO (escrevo em letras grandes, porque quando ele nos disse o nome dele foi com um entoação de voz que revela todas as letras que todo o seu nome é composto por maiúsculas), a viagem não foi nada de mais, perdemo-nos em Madrid e tivemos um episódio engraçado por causa dumas bolachas numa estação de serviço. Após chegada ao aeroporto de Madrid (o meu arroz e carne podiam ter um pouco de mais sal) e de uma pequena voltinha para nos familiarizarmo-nos com o local, eu e o meu grande companheiro de viagem, encontramos um cantinho para nos encostarmos a dormitar.)

Depois do check-in e das habituais cortesias da segurança do aeroporto lá embarcamos e começamos a nossa pequena viagem de 10 horas (para mim a minha primeira vez num avião) e devo referir que o pior foi mesmo a comida (chamar intragável aquilo é estar a elogiar o cozinheiro)

Á chegada ao exterior do aeroporto de Cancun, primeiro impacto, calor, humidade, palmeiras, estávamos a poucas horas do paraíso. No Hotel perceberam que éramos diferentes, que éramos especiais, que éramos melhores e deram-nos o melhor quarto do hotel, com 2 passos tocava na areia com mais 10 ou 15 estava dentro de água. Excelente.

Durante uma semana, apanhamos sol numa praia fantástica, nadamos e mergulhamos numa água quente e cristalina onde fazíamos companhia aos peixinhos. Visitamos a cidade Maya “purificada” Chitzen Itza (percebe-se o porque de pertencer às 7 maravilhas do mundo moderno), visitamos Xcaret, uma espécie de zoo/parque com actividades aquáticas, do mais bonito que existe onde se passam experiências únicas (tenho andado a escrever em vez de comer, como é lógico já esta tudo frio) e infelizmente só fomos no último dia a Cancun, ao Coco Bongo, parece outra terra, outro país, a actividade, a confusão, a loucura da noite, do melhor que há por ai.

Concluindo não foi apenas as experiências que tornam a viagem fantástica, é os amigos que se fazem, é a vida de lorde, em que não temos de fazer nada, só temos de pedir ou no máximo ir buscar, muita comida, muita bebida e tudo à distância de um piscar de olhos, um tempo maravilhoso, simplesmente um sitio para recomendar e onde espero um dia voltar. Uma nota – não é em todo o lugar que se conhecem umas vizinhas muito porreiras que gastam uma garrafa de tequilla connosco.

Ponto negativo da viagem – o facto de certas pessoas com importância internacional não terem ido connosco, mas a vida é assim.

Por este estilo de vida custa estar em Portugal, longe daquele paraíso e ser obrigado a ter responsabilidades e ainda de ter de fazer o meu almoço para poder sobreviver (se no inicio disto até não estava mal, agora está quase ao nível da comida do avião)

Abraços e Beijinhos

Até à Próxima