3 de Outubro de 2009

Sinto-me só
Sinto-me só sabendo que não o estou
Sabendo que existem pessoas que gostam de mim
Sabendo que me apoiaram ate ao fim
Contudo sinto-me só

O coração bate de uma forma disritmada
Tenho um peso no peito
Mais parece que levei uma pancada

Por um lado sinto-me confuso
Não sei bem o que sinto
Por outro sinto que gosto de alguém
Ou de uma ideia que tenho de alguém

Sei que é demasiado complicado
Mas não o consigo evitar
Um sentimento que queria que fosse apagado
De maneira a não nos perturbar

Tento escrever o que sinto
Sem saber aonde vou ter
Porem não sei o que sinto
Parece que o meu cérebro está a arder


Escrevo as letras de uma forma frenética
De uma forma quase não poética
Sei que não percebo nada de escrever
Mas tento com isto os meus sentimentos entender

Quando por ela acompanhado sinto-me feliz
Como um pequenote quando se safa por um triz
É como uma suave infantilidade
Um estranho e engraçado sentimento de felicidade

Porem rapidamente ela desvanece
Quando se pensa em mais que pura amizade
É como se tudo simplesmente se complicasse
E este peso durasse uma eternidade

Mas além estou dividido
A tendência de ir num sentido proibido
Uma amiga espetacular
Cujo sentimento quero apagar

Imagino a pessoa perfeita
A soma de duas que foi refeita
Porem tal pessoa ainda não conheci
Estará num futuro que nunca vi?

No fim chego a uma eterna conclusão
Aquela á qual sempre chego
Não quero magoar em vão
Mas por vezes preferia ser de sentimentos cego

Sinto-me só
Sinto-me só sabendo que não o estou
Acreditando que existe por ai alguém com quem ficar
Mas simplesmente começo a duvidar
E também por isso me sinto só

Não sei bem o que me deu
Toda a minha realidade se perdeu
Por isso é aqui que vou parar
Muito obrigado por me aturar.


(São 01.45 da manhã, digamos que apenas estava a encerrar um dia mau e que amanhã acordarei mais bem disposto, obrigado mãe pelo cinema, foram as 2 melhores horas do meu dia :) )