terça-feira, 20 de outubro de 2009

Apetece-me, portanto escrevo.

Hoje tive folga no trabalho, o que foi bom tendo em conta que tinha de cortar o cabelo e tratar de mais outro assunto, mas de resto passei o dia todo a molengar sem fazer nada de jeito e neste preciso momento espero que o meu pc acabe de instalar o PES 2010, para eu ver se é este ano que digo, “Assim sim, progressos.”
Assim e partindo do principio que enquanto está a decorrer a instalação o meu pc fica lento suficiente para eu não poder fazer outra coisa qualquer e tendo em conta que não me apetece ler um livro (que já estou a ler á meses e ainda nem cheguei á pagina 100), decidi escrever.
Decidi escrever á falta de melhor e assim apeteceu-me e estou para aqui a escrever.
Estava a falar com o me amig Pedr sobre a vidinha e as escolhas que fazemos e o quanto era bom ser muito ricos e acabei por me fixar na vida. O que é a vida?
A vida é aquele caminho que se encontra já feito e na qual apenas navegamos como um barco na corrente, sem que possamos alterar o nosso trágico destino? ou será um jogo que todos jogamos, da forma que melhor sabemos, existindo vários meios para alcançarmos um certo fim e existindo sempre a possibilidade no final levantarmos a cabeça e repararmos que estamos no ponto de partida, ou então nos orgulharmos ou envergonharmos do que ficou para trás?
Eu gosto de pensar na vida como um jogo inconstante e indicifravel, em que cada um tenta, dia a dia, fazer o melhor que sabe, com o conhecimento e capacidade que tem, caminhando por vezes de uma forma errática no labirinto que a mesma é. Gosto igualmente de pensar que existe um certo Karma e Justiça no mundo, em que se nos esforçarmos o suficiente e fizermos as coisas de consciência tranquila que no final conseguiremos encontrar a felicidade, por mais partidas que a vida nos faça. É claro que por vezes duvido de tudo o que estou para aqui a escrever, mas penso que se olharmos bem á nossa volta, para o mundo em que vivemos, que até temos bastante sorte, podemos nos queixar de muito trabalho, podemos nos queixar do cansaço, podemos nos queixar do azar aos amores que temos, podemos nos queixar de muita coisa. Mas se virmos bem, muitos de nós, ou a maior parte, temos saúde, tivemos possibilidade de estudar e de nos divertirmos, tivemos possibilidade de escolher o que fazer e quando fazer, até temos possibilidade de escolher com quem vamos ficar, independentemente dos sentimentos que existem. Existe muita gente que não tem essas possibilidades todas.
Por vezes queixo-me e bastante da minha vida, de aturar os meus pais, de não sair mais vezes, de não ter aquela pessoa especial, de não ser rico de não ter isto ou aquilo, mas a verdade é que nunca me faltou nada de significativamente importante, tenho saúde, tenho amigos, tenho trabalho, tenho meio de transporte privado, tenho casa, tenho pais, não tenho nenhuma deficiência que me impeça de fazer algo ( cá em cima á qualquer coisa que não funciona muito bem, mas nunca me privou de atingir os objectivos)

E assim e apesar da instalação Ainda ir a meio, não me apetece escrever mais e por isso vou parar.

Apenas quero deixar um conselho para aqueles seres-vivos que andam por ai, mas que por uma razão ou outra parecem mais uns zombies.
A vida vem do verbo viver, por isso façam o favor de viver, passem de passivos a activos, vão se magoar com certeza e vão fazer coisas estúpidas, mas a vida é isso mesmo, é fazermos de tudo e mais alguma coisa e no fim olharmos para trás e repararmos no que aprendemos, de rirmos da estupidezes que se cometeram, de nos sentirmos nostálgicos dos bons momentos e de depois de pensarmos em tudo e reflectirmos em tudo, termos a consciência que conseguimos deixar uma marca, não digo no mundo, mas pelo menos na vida de um amigo ou de uma qualquer pessoa. E sim, mesmo nos nossos dias piores vale a pena viver, porque basta um bom dia para compensar muitos mais e nunca se sabe quando algo maravilhosamente surpreendente e inesperado nos vai acontecer.

Por isso, portem-se bem e até um dia ;)